6 de maio de 2011

VESTIGIO

Numa época em que ainda estávamos a aprender a viver como um casal, com tudo que isso implicava e eu pessoalmente a aprender a ser pai de uma menina com três anos.
Tudo era uma preocupação para mim o que fazer e de que maneira, porque estavas muito fragilizada, mas ao mesmo tempo com muita determinação de manteres as forças para seres capaz de conseguires cumprir as tuas obrigações de mãe e agora de companheira sem precisares de terceiros.
Digamos que tínhamos acabado de sair da adolescência com um rol de supresas em contacto com a realidade da vida, e aquele traço da tua personalidade causava-me admiração com um misto de vaidade e orgulho, por poder ser teu companheiro.
Na verdade, no meu fundo, não sei se também não me sentia protegido, porque de facto tinhas já uma experiência com os percalços da vida real